Comercialização de arroz no Rio Grande do Sul segue lenta

Beneficiadoras receiam que retração da demanda pelo grão se mantenha no final do anoA comercialização de arroz em casca no Rio Grande do Sul manteve-se lenta nos últimos dias, segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Boa parte das beneficiadoras não ofertou preço de compra. Das poucas empresas compradoras, a maioria abre preço somente para o arroz depositado em seus armazéns.

Representantes de empresas beneficiadoras brasileiras consultados pelo Cepea afirmam que a venda de seus produtos no varejo estaria aquém do esperado e receiam que essa relativa retração da demanda por arroz se mantenha no final do ano devido à dificuldade de transporte para os grandes centros consumidores. Com isso, também suas aquisições junto a produtores seriam desaceleradas. Orizicultores, por sua vez, estiveram retraídos.

Os poucos lotes vendidos foram negociados por produtores com necessidade de “fazer caixa”. O Indicador do Arroz em Casca Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BM&FBovespa (Rio Grande do Sul, 58 grãos inteiros) registrou queda de 2,7% entre 4 e 11 de dezembro, fechando a R$ 36,28/saca de 50 kg na terça, dia 11.