A estiagem afetou a produção de insumos e fez os preços da carne subirem. Para não arcar com os custos elevados, muitos produtores do Estado anteciparam a venda de suínos e matrizes, reduzindo a oferta de animais para o abate no fim do ano. Com menos carne no mercado, o segundo semestre foi de valorização no setor.
— O produtor no segundo semestre chegou ao nível de empatar a conta, trabalhar no zero a zero, enquanto que no primeiro semestre ele teve perdas significativas — afirma o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul, Valdecir Folador.
O mercado externo também colaborou para a melhora do preço. Só no último mês, foram mais de 40 mil toneladas de carne suína vendida para fora do país, 24% a mais do que no mesmo período do ano passado.
— Nós tivemos meses do segundo semestre com volumes melhores de exportações e preços melhores também — comenta Folador.