Pesquisas realizadas pela Coamo ajudam produtores de soja a melhorar tecnologia de rotação de culturas

Na fazenda experimental da cooperativa, são feitas pesquisas sobre plantabilidade da soja e rotação de culturasMuitas cooperativas agrícolas, além de ajudar os cooperados nos negócios de compra e venda, também realizam pesquisas. É o caso da Coamo, com sede em Campo Mourão, Paraná, e atuação em 1,8 milhão de hectares, também em Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. A equipe da Expedição Soja Brasil visitou a fazenda experimental da cooperativa e viu o que tem sido feito no que se refere à plantabilidade da soja e rotação de culturas.

Nos 680 hectares de lavoura do agricultor João Luiz Ferri, 75% são de soja e os outros 25% de milho verão. É assim há 20 anos, desde que decidiu fazer rotação de culturas. Nesse sistema, a cada quatro anos o milho faz um rodízio completo em toda a área agricultável da fazenda de Ferri. Os resultados tem sido excelentes.

A tecnologia, o produtor não precisou buscar longe de casa. A cooperativa da qual faz parte realiza pesquisas com rotação de cultura desde 1985, e não é a única. Nos 170 hectares da fazenda experimental, todo ano, são feitos 180 trabalhos tanto de pesquisa quanto de validação de tecnologias. Para citar alguns mais recentes, estudos com a buva e o capim amargoso, problemas nas lavouras da região que apresentam resistência a herbicidas, como o glifosato. Outro estudo é sobre o espaçamento da lavoura de soja.

A ideia de testar a plantabilidade da soja veio depois que um produtor rural do Estado de Missouri (EUA) anunciou ter colhido 174 sacas por hectare usando o sistema de plantio cruzado com aumento de população de plantas. Isso foi há cinco anos. De lá para cá, produtores brasileiros decidiram seguir o colega americano. Foi então que a modalidade veio parar na fazenda experimental.

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