A existência de empresas com programações maiores fez com que fossem praticados preços de balcão menores, mas sem volume de negócios. Houve valorizações em dez das 31 praças pesquisadas, fato incomum, uma vez que nas sextas-feiras o volume de negócios geralmente é menor. No Estado, eram raras as indústrias fora das compras no final da última semana.
A atual margem de comercialização da indústria faz com que os frigoríficos busquem aumentar os abates. No mercado atacadista de carne bovina com osso, a movimentação está calma e as cotações, estáveis.
Segundo a Scot Consultoria, a maior valorização ocorreu em Rondônia, onde o boi gordo está cotado em R$ 89,50/arroba, à vista. O valor representa um aumento de 4,1% em relação ao início do ano, quando o preço pago pela arroba era R$ 86,00.
O ritmo lento dos negócios que geralmente ocorre no início do ano é um dos principais fatores para este cenário firme. A boa situação das pastagens no Estado também colabora para a diminuição na oferta de animais para abate, permitindo que os produtores esperem por preços melhores para a venda da boiada.
Bezerro desmamado desvalorizado em Goiás
O mercado de reposição continua lento em Goiás, ainda segundo a Scot Consultoria. Na comparação com a semana passada apenas o garrote (9,5 arrobas) teve valorização, passando de R$ 910,00 para R$ 920,00 por cabeça, aumento de 1,1%.
Todas as outras categorias de machos, – boi magro (12 arrobas), bezerro de ano (7 arrobas) e bezerro desmamado (5,5 arrobas) – no entanto, tiveram quedas de preços no mesmo período. Os dois primeiros caíram 2,7% e o bezerro desmamado, 1,6%.
Na comparação com o mesmo período do ano passado a categoria que teve maior queda nos preços foi bezerro desmamado, com 6,1%.