Tocantins participa da reunião sobre controle da vaca louca

Governo brasileiro quer nova reclassificação de risco na UEDebater a vigilância de alimentos para ruminantes e o teste rápido para detecção de subproduto animal em ração. Este é o objetivo da reunião técnica que pretende fortalecer a padronização das ações de identificação e controle da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), também conhecida como vaca louca. O encontro ocorrerá nos próximos dias 5 e 6 de março, no Laboratório Nacional Agropecuário, em Pernambuco.

A vaca louca é transmitida por meio do uso de proteína animal (farinha de carne e ossos de animais contaminados) na alimentação de bovídeos, adicionados à ração. Devido a isso, essa prática foi proibida no Brasil e em boa parte do mundo.

Depois de padronizar o sistema de identificação e controle da EEB, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento solicitará à União Européia nova reclassificação de risco para vaca louca. O Brasil nunca registrou casos da doença, porém em 2005 foi rebaixado para o risco dois, que é perigo remoto, mas que não pode ser descartado. A intenção é voltar ao risco um, situação improvável para a doença.