Paraná amplia fiscalização agropecuária interestadual

Governo do Estado voltou a controlar o serviço e contratou veterinários e engenheiros agrônomosOs postos de fiscalização agropecuária interestaduais do Paraná contam com novos veterinários e engenheiros agrônomos. O governo do Estado terceirizava o serviço, mas voltou a controlar o setor para atender exigência da União Europeia (UE) para voltar a comprar carne paranaense depois da ocorrência de aftosa, em 2005.

A UE era um importante importador de carne do Paraná, mas em visitas ao Estado após o registro da doença representantes do bloco criticaram que a fiscalização nos postos não estivesse sob responsabilidade do governo estadual. No dia 1º de janeiro deste ano, a Secretaria de Agricultura reassumiu as barreiras interestaduais e contratou novos fiscais.

São 20 médicos veterinários e 20 agrônomos para 33 postos, por isso alguns profissionais vão atender dois postos, por enquanto. Oitenta técnicos agropecuários que trabalhavam para a antiga empresa que prestava o serviço foram cedidos à secretaria pela experiência e tempo de atividade. A maioria tem mais de 20 anos na função. Mas o Estado informou que também contratou 264 novos técnicos agropecuários, que devem ser chamados até o final deste semestre. Todos estão ligados ao Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis).

O serviço inclui a inspeção em maquinário para evitar a entrada de terra contaminada com nematóides. Caminhonetes também são vistoriadas, já que podem levar mudas e sementes irregulares. O alvo no Paraná são os citros ? por causa do cancro cítrico e do greening ? e a banana, que pode trazer a sigatoka negra.