O tema da Beija-Flor é uma realização de um sonho antigo do presidente da ABCCMM, Maguid Shaat, que há mais de três anos tenta emplacar a raça como enredo da escola. Ao tentar idealizar o projeto, a primeira impressão da escola foi de espanto, por se tratar de um assunto tradicional e de grande responsabilidade.
– Nos assustamos com o tema, era desafiador falar de um animal, mas depois descobrimos que ele fez parte da história do homem e da humanidade – afirma o carnavalesco André Cezare.
Depois de uma longa pesquisa, os carnavalescos da Beija-Flor descobriram que o cavalo mangalarga marchador é um grande amigo do homem. A letra, então, retrata a amizade do cavalo com o homem. A equipe que produziu as fantasias, os adereços e carros alegóricos contou com mais de 300 pessoas, grande parte delas nascidas em comunidades do Rio de Janeiro.
Sobre o desfile da Vila Isabel, o vice-presidente da unidade de cultivos da Basf, Maurício Russomano, acredita que a escola representará na avenida o homem do campo.
— Em relação ao desfile eu acho que os produtores podem esperar um carnaval muito bonito, representando toda a agricultura e o agricultor. O seu dia-a-dia, seu momento na fazenda, seu momento em casa e toda a vida no interior — comenta Russomano.