Os cortes de gastos automáticos estão previstos no acordo feito entre os dois partidos políticos dos EUA em 2011 para elevar o limite legal de endividamento do governo. Eles deveriam entrar em vigor em 2 de janeiro, mas o Congresso adiou o prazo para 1º de março no acordo provisório que evitou o chamado “abismo fiscal”.
Em carta ao secretário da Agricultura, Tom Vilsack, o presidente do Instituto de Carne da América (AMI), J. Patrick Boyle, diz que a ausência dos inspetores seria “devastadora” para o setor e que o governo tem a obrigação legal de manter esses servidores trabalhando. “O AMI respeitosamente discorda da afirmação do Departamento de que, na eventualidade dos cortes de gastos, as folgas obrigatórias mencionadas sejam necessárias e legais”, diz a carta. Para Boyle, o USDA deveria cortar mais os gastos em outras áreas.
De acordo com o relatório da Casa Branca, a Administração de Alimentos e Drogas dos EUA (FDA) também terá de reduzir as inspeções de alimentos domésticos e importados.