Os dados oficiais de 2012 ainda não foram divulgados. Mas, de acordo com a assessoria da Alta Genetics, que está presente em mais de cem países e se posiciona como uma das maiores empresas de melhoramento genético bovino do mundo, a comercialização da marca em 2012 quase alcançou 3,8 milhões de doses de sêmen – em 2011 foram 3,3 milhões. Para 2013 a estimativa de crescimento da empresa é de 14%.
De acordo com a Alta, a raça com maior representatividade em 2012 foi o girolando.
– Não foi a que mais vendeu, porém foi a que mais cresceu no segmento leiteiro. O gado holandês continua detendo 60% de todo o mercado de sêmen das raças de leite. No corte, o angus foi a raça com maior incremento em vendas – pontua o diretor-geral da Alta do Brasil, Heverardo de Carvalho.
O dirigente destaca que a inseminação tem um baixo custo.
– Um touro bom [sem comprovação genética] custa em média entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, dependendo da raça, e emprenha até 30 vacas. Para um rebanho de 300 vacas, há necessidade de pelo menos 10 touros, o que resultaria em um gasto entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. Com a tecnologia da inseminação artificial, o criador pode emprenhar estas 300 vacas por cinco anos pelo custo aproximado de R$ 30 mil com touros geneticamente comprovados, que irão dar um retorno infinitamente superior ao pecuarista.