– A diferença de aproximadamente R$ 3,00 por arroba pode levar a um prejuízo de cerca de R$ 900,00 por carga (18 animais na carga) – informa a Acrimat em nota.
Entre dezembro de 2011 e dezembro de 2012, o preço da arroba no Estado recuou 9%, passando de R$ 93,93 para R$ 84,87. Na mesma base de comparação, o suplemento mineral utilizado na alimentação dos animais aumentou 38,68%, de acordo com a Acrimat.
– A falta de renda na pecuária poderá tornar a atividade inviável. Enquanto o governo federal não desenvolver linhas de crédito compatíveis que contemplem o pecuarista, a realidade será a cada ano mais preocupante e desestimulante – afirmou o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, no comunicado.
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O estudo ainda mostrou que, na média do primeiro semestre de 2012, o custo operacional total era de R$ 84,13 e no segundo semestre passou para R$ 87,75, evolução de 4,3%. Com relação ao custo operacional efetivo – que descarta a depreciação – a alta foi de 5,1%, passando de R$ 70,18 para R$ 73,74. Na análise por microrregiões do Estado, a pecuária de corte só obteve lucro nos municípios onde não é preciso terminar a engorda fora do pasto, ou seja, quando não houve confinamento.
O estudo também mostrou diferenças de renda entre os pecuaristas com relação ao sistema adotado. Em regiões onde a atividade da cria é predominante, a renda tende a ser menor. Segundo Vacari, isso ocorre devido à desvalorização do bezerro. A evolução da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro mostra que, em janeiro de 2012, com a venda de um boi gordo era possível adquirir 2,11 bezerros. Já em dezembro essa relação caía a 2,08.
