Entre 15 e 22 de fevereiro, o Indicador Esalq/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá), em moeda nacional, ficou praticamente estável (-0,11%), fechando a R$ 64,5 por saca de 60 quilos na última sexta, dia 22. Já ao ser convertido para dólar, moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa, o Indicador fechou a US$ 32,71 por saca de 60 quilos, queda de 0,37% no mesmo período. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador Cepea/Esalq, finalizou a R$ 61,08 por saca de 60 quilos na sexta, forte aumento de 4,18% no mesmo período. Quanto às condições das lavouras, as preocupações foram amenizadas na semana passada no Cerrado brasileiro, visto que as chuvas deram trégua.
Em Mato Grosso e em Goiás, além de ter chovido muito no período de desenvolvimento da oleaginosa, as precipitações recentes estavam atrasando a colheita. No Sul do país, as condições climáticas estão favoráveis às lavouras de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. No Paraná, a colheita está atrasada nas regiões noroeste e centro-oeste, devido ao elevado volume de chuvas, mas não o bastante para preocupar produtores quanto à qualidade do grão. No oeste do Estado, os trabalhos de campo já se aproximam do final.