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Conforme estimativa da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), o valor deve contribuir para um aumento de até 10% na área de trigo neste ano. Assim, a lavoura poderia chegar a 1,1 milhão de hectares. A entidade ainda projeta que no mínimo R$ 150 milhões sejam aplicados no trigo, principal cultura de inverno no Rio Grande do Sul.
– Os créditos são incentivos para que os produtores ampliem as áreas, de olho nos mercados nacional e internacional – afirma Hamilton Jardim, presidente da comissão do trigo da Farsul.
Na avaliação do economista da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro) Tarcísio Minetto, os recursos para as lavouras de inverno, após uma boa safra de verão, abrem portas para que os produtores invistam cada vez mais em tecnologia.
Recurso federal deve ser anunciado na sexta
Com o empréstimo do Plano Safra de Inverno, os agricultores podem financiar o custeio e a comercialização das lavouras de canola, cevada, aveia, triticale, centeio e girassol. Pecuária e hortigranjeiros também são contemplados.
Segundo o presidente do Banrisul, Túlio Zamin, o valor total é o dobro do oferecido na última safra:
– Este recurso já está disponível aos agricultores, que podem entrar em contato com o banco na Expodireto ou em qualquer agência.
No ano passado, de acordo com o Banrisul, foram financiados R$ 62,6 milhões apenas para o custeio das lavouras de trigo.
Na sexta-feira, outros R$ 250 milhões em financiamentos foram anunciados pelo banco, para a comercialização da safra de milho. No total, são R$ 500 milhões em recursos para os agricultores.
Além da financiamento do Estado, os produtores aguardam o anúncio dos valores do Plano Safra do governo federal para o inverno, que podem chegar a R$ 500 milhões, segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller. O anúncio deve ser feito na manhã de sexta-feira, último dia da Expodireto.