As escalas no Estado atendiam entre três e quatro dias, na maioria dos casos. Existem empresas com falhas nas programações. A oferta de animais está ajustada à demanda e não tem permitido pressão de baixa mais contundente no Estado. Por outro lado, a margem de comercialização das empresas em encurtamento não aumenta a demanda por bovinos e mantém o mercado travado.
Em Campo Grande e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, houve valorizações e o preço do boi gordo está em R$92,00/@, à vista. Parte deste aumento se deve à demanda das empresas paulistas, principalmente na região de Três Lagoas, próxima a São Paulo. No mercado atacadista a demanda está fraca, notadamente para o traseiro. As cotações estão estáveis.
De acordo com a Scot, a última semana foi marcada por diminuição do volume de negócios e apenas alterações pontuais nas cotações. No Brasil Central, a principal razão para este cenário foi o mercado do boi gordo em ritmo lento. Apesar disso, a procura por garrotes (9,5@) e bois magros começa a dar sinais de aumento, com o intuito de terminação em confinamento nos próximos meses.
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Já em Estados como Bahia, Tocantins e Maranhão, o mercado está frouxo e pressionado, devido, principalmente, à estiagem.
Alheio a esta situação está o Rio Grande do Sul, onde houve valorização de 2,4% na média de todas as categorias de machos, e o mercado está aquecido. O bezerro de 5,5@ é a categoria mais procurada no Estado, mas a boa situação das pastagens e o menor peso dos animais nesta época fazem com que os produtores segurem os animais, esperando por preços melhores e maior peso dos animais. O volume de negócios desta categoria deve crescer nas próximas semanas no Estado, já que geralmente em abril começa a desmama da bezerrada nascida na estação de parição de 2012.
