Nesta semana, há pouca movimentação no mercado do boi gordo. Ainda segundo levantamento da Scot Consultoria, na última segunda, dia 18, existiam tentativas de compra a preços menores em boa parte das praças, mesmo com as programações de abate enxutas.
Em São Paulo, a referência para o animal terminado fechou em R$97,50 por arroba à vista e R$99,00 por arroba a prazo. Havia poucas indústrias fora dos negócios, o que reflete, em parte, a dificuldade de compor as escalas, que atende de dois a três dias úteis.
A demanda fraca no atacado de carne bovina tem colaborado para um mercado do boi gordo mais travado. A diminuição da margem de comercialização dos frigoríficos impede que os negócios a preços mais altos ganhem força. Por outro lado, o pecuarista rejeita as ofertas de compra a preços menores, uma vez que consegue segurar a boiada no pasto.
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Movimentação entre primeiro e segundo trimestres
Ainda segundo os pesquisadores da Scot Consultoria, na média do período, entre 2002 e 2012, houve recuo de 2,3% no segundo trimestre, frente ao primeiro. Houve quedas em oito anos e valorizações em três deles.
A desvalorização é influenciada pelo aumento da oferta, com a venda dos animais devido à diminuição da qualidade das pastagens, tipicamente a partir de abril e maio. Nos três anos em que houve valorizações entre o primeiro e segundo trimestres, ocorreram altas também nos preços médios anuais. A maior frequência de recuos entre estes trimestres nos últimos anos, associada à fase de baixa do ciclo pecuário, deve ser considerada, quando o pecuarista optar por manter os animais no pasto.
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