De acordo com a Aurora, a reativação da indústria sofre um transtorno causado pelo arrendatário anterior, que não honrou o pagamento da energia elétrica para a fornecedora Iguaçu Energia, de Xanxerê.
“Em consequência, o serviço foi suspenso e apenas 30% das necessidades de energia da unidade estão sendo supridas. Como se trata de dívida da arrendatária anterior, as duas empresas, Iguaçu Energia e Aurora, buscam uma solução”, explicou a Aurora, no comunicado.
Apesar dos empecilhos, a Aurora reafirmou os investimentos de R$ 60 milhões, sendo R$ 20 milhões na aquisição de duas linhas para retirada de vísceras de aves, recuperação de equipamentos e instalações do abatedouro.
“O juiz da 3ª Vara Civil de Chapecó, Marcelo Volpato de Souza, já nomeou técnico para avaliar e atestar a necessidade desses investimentos”, afirmou a companhia.
O restante, R$ 40 milhões, será utilizado em forma de capital de giro, ou seja, para financiar a retomada da operação industrial, o alojamento de frangos e a aquisição de matérias-primas e dos demais insumos para produção. Somente no arrendamento a Aurora pagará R$ 425 mil por mês e mais R$ 0,08 por frango que passar da capacidade atual.