Os maiores índices de produtividade foram registrados nos municípios do centro e norte do Estado, que apresentaram média de 55,5 sacas por hectare. Segundo dados do SIGA-MS, a safra representou um acréscimo de 11% na área total destinada à soja em relação ao ciclo anterior, passando de 1,8 milhões de hectares para 2,1 milhões.
No comparativo com a safra 2009/2010, verifica-se que Campo Grande, Naviraí e Ponta Porã são os municípios que mais aumentaram sua área de produção da oleaginosa. A capital do Estado teve acréscimo de 62% na área, passando dos 13 mil hectares para 21 mil; Naviraí destinava 47,1 mil hectares e acrescentou 30% de área, chegando a 61,1 mil hectares, enquanto que Ponta Porã passou dos 139,9 mil hectares para 176,7 mil, aumento de 26%.
A média acumulada de chuva, entre outubro de 2012 e fevereiro de 2013 ficou em 697,9 milímetros, o que desfavoreceu o rendimento do grão, uma vez que o índice necessário para o cultivo de soja é de 1.200. A maior concentração de chuvas ocorreu ao Norte de MS, onde foi registrado 1.100 milímetros, enquanto que a região de Bonito, ao sul do Estado, ficou com média abaixo de 500 milímetros.
O projeto SIGA-MS realizou análises coletando dados da safra em 448 propriedades das principais regiões produtoras do Estado, que totalizaram 411.547 hectares, o que representa 21,2% da área de soja cultivada em MS. Além dos registros de chuvas e produtividade, para as considerações os técnicos levaram em consideração data do plantio, ciclo da cultura, infestação por plantas daninhas, pragas e doenças, sistema de cultivo, textura do solo, existência de unidades de armazenamento e variedades utilizadas.
O plantio do milho safrinha acompanhou a evolução da colheita da soja e a estimativa do SIGA-MS é de que toda a área destinada ao grão já tenha sido plantada.