A empresa elevou a projeção de lucro no ano fiscal, para entre US$ 4,40 e US$ 4,50 por papel. Analistas projetavam lucro de US$ 2,58 por papel e receita de US$ 5,27 bilhões. A margem bruta caiu para 56,1%, ante 57% em igual trimestre do ano fiscal 2012. Os custos com insumos subiram 18% na mesma base de comparação.
A receita com sementes e o negócio de genômica subiu 11%, para US$ 4,35 bilhões porque o crescimento das vendas de sementes de milho ajudou a compensar as vendas mais fracas de sementes de soja, legumes, algodão e outras culturas. O segmento de produtividade agrícola – que inclui defensivos agrícolas e herbicidas para jardinagem – registrou um aumento de vendas de 37%, para US$ 1,13 bilhão.
A receita da Monsanto tem melhorado nos últimos dois anos, com os agricultores norte-americanos aproveitando os preços altos de commodities, especialmente milho, para comprar sementes premium, de melhor desempenho, apesar da seca do ano passado. A empresa também se beneficiou de volumes e preços de venda maiores na América do Sul, que está adotando rapidamente sementes geneticamente modificadas.
No mês passado, a DuPont concordou em pagar à Monsanto US$ 1,75 bilhão, como parte de uma série de acordos de licenciamento de tecnologia de sementes geneticamente modificadas, representando uma trégua nas disputas de patentes entre as duas concorrentes. As empresas também concordaram em dispensar uma multa de US$ 1 bilhão imposta pela justiça contra a DuPont no ano passado por violação de patentes da Monsanto. Os pagamentos da DuPont permitirão que a empresa use traços desenvolvidos pela Monsanto em suas próprias sementes de milho e soja.
As ações da Monsanto fecharam a US$ 103,63 ontem na Bolsa de Nova York (Nyse). Os papéis da companhia acumulam alta de 10,71% este ano. As informações são da Dow Jones.