Programa confirmou inexistência de hormônio em frango, diz Ubabef

De acordo com a entidade, a produção de frangos é baseada em genética de ponta, ração balanceada e excelentes condições de criaçãoOs resultados do Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes para produtos de origem animal (PNCRC/Animal), divulgados no Diário Oficial da União pelo Ministério da Agricultura na quarta, dia 3, demonstraram a inexistência da utilização de hormônios na criação de frangos do Brasil.

Segundo o presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, em nota, “o levantamento promovido pelo Ministério é o principal atestado sobre o elevado padrão produtivo da avicultura brasileira”.

Conforme o estudo, que realizou 3,7 mil análises em aves voltadas para o consumo do mercado interno e para a exportação, o resultado foi negativo para betagonistas e substâncias de ação anabolizante, de uso proibido no país, em todas as amostras.

Segundo o diretor técnico da Ubabef, Ariel Antônio Mendes, também em comunicado, a eficiência da produção de frangos é baseada em três fatores: genética de ponta, ração balanceada e excelentes condições de criação.

– A seleção natural de características geneticamente favoráveis nas aves, a ração brasileira à base de milho e soja e a alta tecnologia empregada para a as condições ambientais dos galpões de criação é que, de fato, fazem a produção de carne de frango um processo rápido – explicou.

Porém, o mito dos hormônios no frango ainda permanece entre os consumidores. Pesquisa encomendada pela Ubabef a um instituto de referência, que tratou sobre hábitos de consumo do brasileiro, mostrou que 72% da população ainda acredita que hormônios sejam utilizados na criação de frangos. A entidade vai promover uma campanha para tentar reverter esse quadro, com base nas características do produto nacional. 

Agência Estado