Segundo ele, o programa deverá ser implantado assim que as chuvas chegarem ao semiárido. Para a formatação da política, o ministro informou que estão sendo ouvidos os governadores do Nordeste, os secretários estaduais de Agricultura, entidades ligadas aos produtores, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), os movimentos dos pequenos agricultores, trabalhadores sem terra, universidades e centros de pesquisa.
Segundo o ministro, enquanto as novas medidas não são implantadas, prossegue a execução de políticas emergenciais para minorar os problemas provocados pela seca. Estão sendo feitas perfurações de poços, obras em barragens adutoras e a transposição de bacias hidrográficas, área em que o governo está investindo R$ 30 bilhões. De acordo com Vargas, só nas obras de transposição do Rio São Francisco, foram gerados mais de quatro mil empregos.
O ministro disse que o período de seca no Nordeste apresenta ciclo de 11 anos para dois anos de chuvas. Segundo ele, a expectativa é que 2014 já seja “um ano bom para os agricultores”. As medidas emergenciais em andamento para garantia da safra – como a concessão de Bolsa Estiagem, operações com carro-pipa e oferta de linhas de crédito emergenciais para a agricultura, o comércio e a indústria na região – resultam atualmente de investimentos de R$ 2,75 bilhões, incluindo a renegociação de dívidas e prorrogação de parcelas.