Segundo a entidade, a campeã dessas medidas é a União Europeia, que cria tarifas altas, dificulta o aumento de cotas para empresas brasileiras, utiliza de salvaguarda agrícola, no qual o Brasil acaba pagando mais para entrar nesse mercado, adota regras sanitárias cada vez mais restritivas, além de ser um mercado competitivo.
? A Europa está dificultando eventuais novas cotas para o Brasil, com a entrada da Romênia e Bulgária no grupo. Além disso, está rediscutindo o frango fresco ? acrescentou o diretor-executivo da entidade, Christian Lohbauer.
De acordo com ele, o Brasil já exporta 48 mil toneladas de frango para os dois países, mas que não constam em cota. O que o Brasil quer é acrescentar oito mil toneladas na cota para a região, mas a União Europeia quer conceder somente 800 toneladas. O executivo ainda citou que a Espanha que, recentemente, estava retendo contêineres brasileiros com frango exigindo outro tipo de análise de substâncias no produto.
Outro caso é o do Canadá, que chegou a solicitar que as salas de corte de aves brasileiras tivessem a temperatura de 10ºC, diferente do determinado pela legislação trabalhista brasileira, de 12ºC. Em ambos os casos, os países recuaram de suas decisões.