Outra portaria interministerial mantém o volume de aquisições de milho do governo para atender à região da Sudene em 300 mil toneladas, mas retirou a regra que estabelecia a compra de até 50 mil toneladas por mês. A partir de agora, o volume de aquisições por mês será definido pelos representantes da câmara técnica que assessora o recém-criado Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos (Ciep).
A portaria estabelece que o preço do milho ensacado inclui os custos para entrega do cereal por parte do vendedor nos postos de distribuição na região da Sudene definidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No caso do milho a granel, o preço será para o cereal entregue em locais definidos pelo Ciep.
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Na prática, a portaria regulamenta as mudanças já realizadas pelo governo para compra do milho destinado ao atendimento dos produtores nordestinos. O limite anterior era de compra de 50 mil toneladas mensais, mas apenas nesta semana a Conab realiza leilões para aquisição de mais de 173 mil toneladas de milho que serão entregues pelos vendedores nos destinos.
O primeiro leilão de compra de 103 mil toneladas de milho a granel foi realizado também na quarta, dia 17, para entrega em portos da Bahia (20 mil t), Ceará (30 mil t), Paraíba (28 mil t) e Pernambuco (25 mil t). O segundo leilão de compra de mais 70 mil toneladas de milho ensacado será realizado na manhã de sexta, dia 19, para entrega em Alagoas (4.850 t), Bahia (24.700 t), Maranhão (5 mil t), Minas Gerais (2.500 t), Pernambuco (7.270 t), Piauí (17 mil t) e Sergipe (9 mil t). O governo prevê a entrega de 340 mil toneladas de milho entre abril e maio nos municípios atingidos pela seca na região da Sudene.
