O segundo maior Estado em volume de empréstimos foi São Paulo, com R$ 360,6 milhões em 1,1 mil contratos. Sozinhos, mineiros e paulistas responderam por 34,5% dos R$ 2,3 bilhões liberados pelo programa nos nove primeiros meses do Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013.
Mesmo com valores menores de financiamento, os estados do Centro-Oeste também se destacaram. Após Minas Gerais e São Paulo, os produtores do Mato Grosso do Sul (R$ 290,3 milhões), Mato Grosso (R$ 243 milhões) e Goiás (R$ 218 milhões) foram os que obtiveram empréstimos.
Os empréstimos em todo o Brasil pelo Programa ABC aumentaram 276,5% na temporada atual em relação à anterior, quando o total em nove meses foi de R$ 610,5 milhões. Essa linha de crédito faz parte das iniciativas previstas no Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, que tem o objetivo de organizar e planejar ações para a adoção das tecnologias de produção sustentáveis, com o objetivo de reduzir a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) no setor agropecuário no país.
Ao todo são sete os programas, sendo seis referentes às tecnologias de mitigação e outro com ações de adaptação às mudanças climáticas: Recuperação de Pastagens Degradadas; Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e Sistemas Agroflorestais (SAFs); Sistema Plantio Direto (SPD); Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN); Florestas Plantadas; Tratamento de Dejetos Animais; Adaptação às Mudanças Climáticas. A abrangência do Plano ABC é nacional e tem duração prevista até 2020.