O engenheiro agrônomo Adair Sorggin é responsável por 10 propriedades na região. Em quatro delas foi identificada a mesma deformação. Segundo ele, o prejuízo foi grande e a produtividade foi reduzida em mais de 50%, sendo que em alguns casos chegou a 100%.
– Áreas próximas estavam colhendo 50 sacas por hectare, mas nas áreas com problema, a colheita fica em cinco, oito ou às vezes nenhuma saca. A perda é total – diz o agrônomo.
A defesa vegetal do Rio Grande do Sul levou uma fitopatologista da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro/RS) e um engenheiro agrônomo para uma avaliação mais precisa do problema. O grupo está colhendo informações sobre os detalhes do plantio, manejo e produtos usados.
A soja colhida em Pantano Grande será levada para análise em laboratório. A intenção dos pesquisadores é cruzar as informações com outros Estados que também estão com o mesmo problema nas lavouras, como Mato Grosso, Paraná e Goiás.