Alguns dias depois de ter confessado a participação no crime, Chafik conseguiu um habeas corpus e responde ao processo em liberdade. O 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte ainda espera a manifestação do Ministério Público de Minas Gerais para definir uma nova data para o júri.
Os advogados do acusado alegaram que não haveria tempo hábil para que as testemunhas de acusação e de defesa fossem ouvidas na Comarca de Jequitinhonha e também para elaborar as estratégias da defesa.
Em Brasília, o protesto foi feito ao som de baterias e gritos de ocupação e reuniu representantes do próprio MST e do Movimento LGBT que ocuparam três faixas da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, acompanhando a quarta Marcha Nacional contra a Homofobia.
Além do processo, os integrantes dos Sem-Terra na capital federal pediram o fim da criminalização do movimento e o avanço da reforma agrária. Eles ocuparam três faixas da Esplanada dos Ministérios, mas chegaram a interromper as seis faixas da via, bloqueando o trânsito. Durante a manifestação, eles chegaram a simular o assassinato de trabalhadores do campo em frente ao Supremo Tribunal Federal.
Em Belo Horizonte, os manifestantes protestaram em uma caminhada entre a Praça de Assembleia e o Forum Lafayette. Após a mobilização, o grupo se reuniu com o juiz Glauco Soares Fernandes, do 2º Tribunal do Júri, que deu mais detalhes sobre os trâmites do julgamento, prevendo-o para a segunda quinzena de agosto.