O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha, explica que o prazo anterior venceu em 30 de abril, mas muitos produtores não conseguiram atendê-lo porque os bancos privados não aderiram integralmente às regras aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O diretor-adjunto da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Ademiro Vian, disse na audiência que, dos 4100 produtores aptos a renegociarem as dívidas, só 680 deles recontrataram. Ele afirmou que a Febraban encaminhará aos bancos as reclamações dos produtores, mas observou que os processos devem ser analisados caso a caso.
– Os bancos [devem ser] pró-ativos e chamar seus clientes à renegociação, pois será bom para os dois lados. O produtor retoma acesso ao crédito e o banco resolve o impasse e resgata seus clientes – afirmou Renato Rocha.