Com a redução, caiu o índice acumulado nos últimos doze meses, que era 6,51% em abril e passou para 6,46% em maio. A variação acumulada no ano, no entanto, é de 3,06%, superior aos 2,39% do mesmo período do ano passado.
Foi registrada queda na variação dos alimentos, que havia subido 1% em abril e desacelerou para 0,47% em maio. Alguns componentes desse grupo tiveram reduções acentuadas de preços, como o tomate (-12,42%) e o açúcar refinado (-6,46%). Já o feijão carioca subiu 10,13%, seguido pela cebola (5,63%) e a batata inglesa (5,45%).
A variação do preço dos transportes também recuou de -0,01% para -0,03%. O maior impacto sobre o índice, no entanto, coube ao grupo saúde e cuidados pessoais, que havia variado 0,63% no IPCA-15 de abril e subiu para 1,30%, puxado pela alta dos remédios.
A inflação nos medicamentos foi de 2,94% em maio, o triplo da registrada em abril, 0,93%. O motivo apontado pelo IBGE foi o reajuste vigente desde 4 de abril, que elevou em até 6,31% o preço dos remédios. No ano, o subgrupo acumula alta de 4,18%.
A variação de preços também subiu nos grupos habitação, de 0,68% em abril para 0,72% em maio; vestuário, de 0,44% para 0,76%; e comunicação, de -0,09% para -0,06%.