Entre as categorias de produtos, as vendas externas de carne bovina in natura cresceram 34,47%, passando de 256,218 mil toneladas de janeiro a abril de 2012 para 344,535 mil toneladas no mesmo período deste ano. A receita somou US$ 1,586 bilhão, alta de 26,4%. Já a comercialização de carne bovina industrializada recuou 0,30% em volume e 6,5% em receita. Os embarques de miúdos cresceram 12,84% em volume e 4,6% em receita, enquanto os de tripas aumentaram 21,47% em volume e 28,9% em receita.
Na análise dos principais destinos, no acumulado do ano, Hong Kong manteve a primeira colocação, obtida ao final do primeiro trimestre. A região adquiriu 11,314 mil toneladas no período, crescimento de 62% na mesma base de comparação. A receita totalizou US$ 437,890 milhões. A Rússia aparece na sequência, com 101,864 mil toneladas, alta de 14%, com receita de US$ 408,267 milhões. Em terceiro lugar ficou a União Europeia, com US$ 40,440 mil toneladas e US$ 261,751 milhões.
A Abiec também informou que o Irã triplicou o total de toneladas comprado nos quatro primeiros meses de 2013, para 11,040 mil toneladas, com receita de US$ 51,911 milhões.
– Apesar de serem mercados menores, Cingapura também teve uma expansão importante na compra da carne brasileira (143%), assim como a Palestina (129%). No que diz respeito à categoria, o produto in natura é o mais comercializado, seguido dos industrializados e miúdos – informou a Abiec em nota, sem dar mais detalhes.
Para o presidente da associação, Antonio Jorge Camardelli, as exportações de carne bovina brasileira podem crescer ainda mais se o país aproveitar os potenciais de crescimento de consumo de alguns mercados.
– Nós detectamos muitas oportunidades a serem conquistadas, como o mercado asiático, que tem registrado crescimento de demanda e renda, ainda tem números de consumo de carne relativamente baixos – disse na nota.