Segundo o documento, a incerteza sobre a cotação do petróleo continua elevada, uma vez que os preços dependem “da evolução da demanda, especialmente nas economias emergentes, da perspectiva de evolução da oferta global, em cenário de incerteza quanto à implementação e maturação de investimentos no setor, além das questões geopolíticas que atuam sobre os preços dessa mercadoria”.
? Não obstante, o cenário central de trabalho adotado pelo Copom, que prevê preços domésticos da gasolina inalterados em 2009, permanece plausível. Contudo, a persistir o quadro atual do mercado de petróleo, não parece prudente descartar por completo a hipótese de que ocorra redução de preços ? acrescenta o texto.
O Copom ressalta, que “independentemente do comportamento dos preços domésticos da gasolina, a redução dos preços internacionais do petróleo verificada desde o segundo semestre de 2008 pode eventualmente se transmitir à economia doméstica tanto por meio de cadeias produtivas, como a petroquímica, quanto pelo efeito potencial sobre as expectativas de inflação”.
Também não houve mudança na perspectiva de que os preços do botijão de gás permaneçam inalterados.
O Copom também avalia que os preços de commodities agrícolas que têm impacto sobre os custos dos alimentos, como trigo, soja e milho, registraram redução desde a última reunião do comitê. O efeito é resultado da perspectiva de redução da demanda e de acúmulo de estoques.