No caminho, um homem encapuzado teria saído do matagal e disparado, utilizando uma espingarda e uma pistola. Ainda de acordo com informações do delegado, a linha inicial de investigações não envolve situações de conflitos agrários.
Segundo o Conselho Indigenista Missionário, no entanto, a área é homologada pelo governo federal, mas os índios solicitaram ampliação do território por meio de uma revisão. A região reivindicada abrange três fazendas de criação de gado.
A região de Paranhos, sul do Estado, é foco de conflitos entre indígenas e fazendeiros que mantêm terras em áreas de ocupação tradicional Guarani. No mês de agosto do ano passado, os guarani-kaiowá retomaram parte do tekoha – lugar onde se é – Arroio Korá, em Paranhos.
Celso morava na aldeia Paraguassú, na terra indígena Takwarity/Ivykwarusu. O corpo foi encaminhado para o IML.
Esta é a segunda morte de indígena em menos de um mês em Mato Grosso do Sul. No dia 30 de maio, um índio morreu durante um confronto na reintegração de posse da fazenda Buriti, em Sidrolândia, a 72 quilômetros de Campo Grande.
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