Segundo o Cepea, a pressão veio do início da colheita nos Estados do Paraná e Mato Grosso. As cotações externas também baixaram, o que recua os valores negociados nos portos.
Nesta segunda, dia 17, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas, em São Paulo, fechou a R$ 26,15 a saca de 60 kg, com decréscimo de 3,2% em sete dias. Se considerados os negócios também em Campinas, mas com prazos de pagamento descontados pela taxa de desconto NPR, o preço médio à vista foi de R$ 25,71 a saca, queda de 3,26% no mesmo período.
Neste cenário, passa a ser ainda mais importante a intervenção governamental. Um terceiro leilão será realizado na próxima quarta, dia 19, com oferta igual de contratos. O governo sinaliza que também pode intervir no abastecimento da região Sul.
Expectativas para médio e curto prazo:
A produção de milho na segunda safra deverá vir cheia em 2012/2013. Os principais aumentos de área plantada e de produção deverão acontecer em Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
A produção recorde na segunda safra é o principal fator baixista para o segundo semestre, quando a colheita se intensificar.
O cenário é de preços menores para a temporada, caso não haja quebra ou perda considerável na safra norte-americana. A previsão de queda de preço do milho deverá impulsionar, por mais um ano, o aumento da área plantada de soja no Brasil e na América do Sul em 2013/2014.