De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Maranhão, o movimento foi pacífico: a BR-135 já está desbloqueada. A diretora de política agrária da Fetaema, Maria Lúcia Vieira, disse que em um ano foram registradas 12 mortes no Maranhão por causa de conflitos relacionados a terras: 40 trabalhadores estão recebendo constantes ameaças de morte.
Segundo ela, o movimento entregou, na semana passada, uma pauta de reivindicações ao governo do estado e também ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). No documento, eles também cobram assistência técnica, educação e saúde para os trabalhadores, como destacou a diretora da Fetaema.
– Queremos que o campo produza e isso só é possível se tivermos terra e combatermos a concentração, que no Maranhão é muito alta. Além disso, não podemos aceitar perder companheiros, trabalhadores, que morrem porque não há o efetivo combate à impunidade no campo.
Depois que liberaram a estrada, os manifestantes seguiram para a sede do Incra. A assessoria do órgão anunciou uma reunião entre o superintendente e representantes dos trabalhadores para discutir as reivindicações.