Os laboratórios móveis foram montados a partir de um contêiner industrial. Possuem sistema de pureza do ar e também um sistema que impede a destruição através do fogo.
Com estas unidades, os médicos veterinários e técnicos vão detectar as principais doenças que comprometem os sistemas de produção de proteína na Guiné Equatorial e desenvolver a sanidade dos animais no país africano, além capacitar técnicos locais. Os laboratórios móveis podem ser transportados como carga convencional, em navios ou caminhões, o que facilita o acesso a regiões mais distantes e com poucos recursos.
A médica veterinária Larissa Cardoso Duarte está no time de pesquisadores que embarcam no projeto. Ela foi uma das selecionadas entre mais de 300 candidatos. Dez profissionais viajarão para o país africano.
A construção do laboratório foi feita pelo Instituto Biológico de São Paulo, que também disponibilizou os profissionais. O projeto faz parte de ações sociais de uma empresa privada brasileira, responsável pela construção de estradas na Guiné Equatorial, e que mantém as pesquisas.
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As unidades podem ser construídas com baixo orçamento, o que já chama a atenção para o uso no Brasil, principalmente em regiões mais distantes, como forma de evitar o transporte de animais contaminados.
– O Ministério da Agricultura já sinalizou interesse pelo projeto, e poderá começar a produzir para usar em várias regiões do Brasil, evitando o transporte de vírus em animais – diz Ricardo Spacagna Jordão – coordenador do projeto de laboratórios móveis.
