Segundo o Cepea, a sustentação do Indicador foi resultado das valorizações observadas nas regiões da Planície Costeira Interna (3,2%), da Zona Sul (3,8%) e da Campanha (2,1%). Já os valores do arroz negociado nas praças da Depressão Central e da Fronteira Oeste caíram em junho. Nestes casos, as quedas foram de 0,2% e de 0,4%, respectivamente.
Assim, regiões mais ao interior do Estado não tiveram reações de preços na mesma intensidade de praças mais próximas ao porto; com exceção da Campanha. Para as áreas mais próximas aos portos, que estão em valorização acima da média e puxando o Indicador, a sustentação é dada pela demanda para atendimento de contratos de exportação.
Apesar de, por enquanto, haver somente um navio na fila do porto de Rio Grande, cujo embarque previsto é para esta semana, empresas estão ativas para adquirir os volumes necessários à exportação. Com isso, há disputa de produto nestas regiões, que levam indústrias domésticas a também elevarem suas ofertas de compras.
Segundo o Cepea, a valorização do dólar trouxe expectativa de menor disponibilidade de arroz no Rio Grande do Sul, já que, com a taxa de câmbio elevada, cresce a possibilidade de aumento da exportação e redução da importação brasileira do cereal. O aumento da paridade de exportação eleva a receita do exportador e o atrai para novos negócios.
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