Segundo pesquisadores do Cepea, indústrias alimentícias tentam fechar contratos antes que ocorram novos reajustes, mas se mantêm atentas a eventual desaquecimento da procura por produtos considerados supérfluos, como bolachas. Na ponta vendedora, moinhos deixaram, novamente, de negociar com entrega para mais de uma semana, já que as cotações das farinhas têm mudado semanalmente. Outro fator que tem preocupado compradores é a logística. Ainda há certa dificuldade nos portos brasileiros, o que encarece as importações de trigo, e muitos não descartam a ocorrência de novas paralisações de caminhoneiros, o que vem dificultando a fixação do valor do frete.
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