O produtor Daniel Ferreira, de Uberaba, no triângulo mineiro, explica que o procedimento deve ser feito, no máximo, a cada 40 dias. Segundo ele, as pontas que sobram são cortadas, arrebitadas e depois lixadas. O casco fica lisinho, sem risco de arranhões.
– Podemos dizer que faço a unha do cavalo, que cresceu e eu tiro o excesso. Depois da unha cortada e lixada, é preciso dar acabamento. Tem que medir, com um aparelho chamado de angulador – explica Ferreira.
O equipamento utilizado para fazer o procedimento é chamado de forja, e é usado para aquecer a ferradura que vai ser montada no casco do animal. Com a ferradura quente, Ferreira vai batendo com o martelo para arrumar as partes laterais, que ele chama de guarda casco que serve para apoiar o casco do animal e evitar que a ferradura se desloque.
De “sapatos” novos, a égua que compete em prova de três tambores está pronta para mais uma temporada, com os cascos bem protegidos.
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Assista à terceira reportagem da série: