Portos do Paraná investem para atender importação de fertilizantes

Contrato com multinacional prevê a importação de 10 milhões de toneladas do produto ao longo de 10 anosO terminal portuário da Ponta do Félix, em Antonina (PR), acaba de ativar um segundo guindaste para atender o desembarque de fertilizantes. O investimento foi necessário para atender um contrato com uma empresa que é dona da maior jazida de cloreto de potássio do mundo, na Bielo-Rússia, informa em comunicado a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), autarquia estadual. O cloreto de potássio é um dos principais componentes na formulação de fertilizantes.

O contrato prevê a importação de 10 milhões de toneladas do produto ao longo de 10 anos. Segundo o diretor Comercial do terminal, Cícero Simeão, o novo guindaste permitirá que o desembarque de fertilizantes por meio do Porto de Antonina fique até três vezes mais rápido. A capacidade de descarga alcançará até 20 mil toneladas do produto por dia.

Em Paranaguá, a Fospar, outro terminal especializado no recebimento de fertilizantes, também acaba de adquirir um novo guindaste. O equipamento vai começar a operar em abril de 2014. Atualmente, a Fospar opera com dois guindastes, que funcionam desde a inauguração do terminal, em 2000. No início do ano passado um deles já foi substituído.

No primeiro semestre deste ano, o Brasil importou 10 milhões de toneladas de fertilizantes, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Desse total, 47% chegou pelo Paraná, de acordo com a Appa.

No fechamento do primeiro semestre de 2013, os portos paranaenses registraram alta de 22% na importação de fertilizantes na comparação com o mesmo período de 2012, totalizando 4,7 milhões de toneladas do produto.

Agência Estado