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E o secretário executivo de Agricultura de Tocantins, Ruiter Luiz Andrade, conta os motivos para a boa produção agrícola do Estado:
– Terras baratas e de boa qualidade. 80% de topografia entre 0% e 5% de declividade. Boa malha viária, com 130 dos 139 municípios interligados por asfalto. Regime de chuva bem definido, com de cinco a sete meses de chuva e de cinco a sete meses de seca – afirma Andrade.
Mas Tocantins carece de uma boa via de escoamento dos grãos para a exportação. Embora a Ferrovia Norte-Sul cruze todo o Estado, tenha três terminais em território tocantinense, e vá até Açailândia, no Maranhão, os grãos precisam ser transportados via rodovia das regiões produtoras até o Estado vizinho ao norte, onde então seguem via malha ferroviária até o porto.
O programa esteve em Pedro Afonso, cidade localizada perto de um terminal da Ferrovia Norte-Sul que não transporta grãos. E isso porque a prioridade do terminal é o transporte do etanol produzido na região.
– Temos tudo pra ter uma ótima logística, mas, na prática, não é bem assim – afirma o produtor rural João Damasceno.
E uma outra alternativa que poderia facilitar o transporte dos grãos – a hidrovia pelo Rio Tocantins – não é aproveitada. As eclusas na Usina Hidrelétrica de Tucuruí estão prontas, mas não podem ser utilizadas porque as embarcações não chegam até lá.
Assista à última edição do Na Estrada no vídeo abaixo: