– Não fomos beneficiados porque entendemos que esse preço de R$ 240,00 a R$ 250,00 a saca, que está sendo praticado aqui, nos deixa uma margem de lucro. Realmente, nós estamos com custo em torno de R$ 180,00. Dá para se manter. Na realidade, a nossa safra foi muito pequena este ano, então, a gente esperava que houvesse ao menos uma renegociação das dívidas.
Sossai citou que a previsão de quebra da Conab era de 2,5%. No entanto, no final de junho, foi constatada uma perda superior a 30%.
– Muitos produtores não vão conseguir arcar com seus comprimossiso. Na nossa cidade, basicamente 80% da renda é proveniente do café, assim como na região Norte do Espírito Santo. Isso é bem preocupante para o comércio geral do nosso Estado.
Segundo ele, os produtores mantêm uma área plantada com a renovação de lavouras, mas não ampliaram o número de hectares semeados.