– Com as perdas no Estado, a produção nacional será insuficiente para abastecer o mercado brasileiro. Seremos obrigados a gastar pelo menos US$ 350 milhões com importações necessárias para suprir a demanda brasileira – diz.
>>Geada de julho afeta apenas 5% das lavouras e produção deve ser recorde no Paraná
Geada negra
A geada negra – tipo mais nocivo às vegetações – é temida pelos agricultores por congelar a seiva das plantas. Causada por uma associação de muito frio, com temperaturas negativas, e ventos fortes, o evento climático queima as folhas e resfria o caule das vegetações. A branca, por sua vez, compromete apenas a superfície das plantações, causando perdas menos comprometedoras.
– A geada negra acontece quando há um baixo índice de umidade relativa do ar, temperaturas próximas a 0ºC e baixa ou inexistente incidência de chuva. Nesse tipo de ocorrência, a planta fica enegrecida. No inverno, chove pouco no Paraná, e julho deste ano foi um mês mais seco – explica a meteorologista do Instituto Simepar Angela Beatriz Costa.
A geada que atingiu o Sul do país na última semana de julho foi considerada a pior desde 2000. A incidência foi generalizada no Paraná e poupou apenas o litoral. A geada negra afetou durante quatro dias a produção agrícola do Estado.
Veja a entrevista completa de Francisco Simioni para o Mercado & Companhia.