Fenasucro apresenta equipamentos inovadores para a produção de cana

Novidade nesta edição é pavilhão voltado para logística, que pode representar até 40% dos custos de uma usinaAté a próxima sexta, dia 30, o município de Sertãozinho, no interior de São Paulo, é o centro das atenções do setor sucroenergético. A 21ª Fenasucro reúne o que há de mais moderno em maquinários agrícolas, industriais e de transporte. A expectativa, até o encerramento, é movimentar R$ 2,2 bilhões. A feira mais importante do segmento sucroenergético no país começou há mais de duas décadas com 40 expositores, hoje são 550 estandes, reunidos em um período estratégico para a produção nacional. 

– A feira acontece também num período muito próprio para o setor, porque as usinas deixam de funcionar na entressafra, que acontece em dezembro, e os equipamentos para serem substituídos e para fazer a manutenção destas usinas estão expostos aqui – diz Augusto Balieiro, diretor da Fenasucro.

A feira é dividida em setores. O agrícola, por exemplo, exibe produtos que ainda nem chegaram ao mercado, como uma plantadeira desenvolvida para trabalhar com mudas altamente produtivas, tratadas para sobreviver a pragas e doenças de solo. Já nos pavilhões de processos industriais, é possível encontrar equipamentos para a engrenagem das usinas cada vez mais modernos. A novidade deste ano é um pavilhão voltado para logística, que pode representar até 40% dos custos de uma usina.

– Este setor estava misturado na feira e nós resolvemos dar uma atenção especial porque hoje ele envolve um custo muito alto na usina tanto para dentro da porteira – com movimentação de pessoas, adubo, máquinas, biomassa -, como fora dela, com o escoamento etanol e açúcar – explica Balieiro.

Cada minuto a menos resulta em produtividade para as usinas. Atrás de rapidez, foi criado o chamado “posto conceito”, para trabalhar a logística interna das empresas, tudo desenvolvido para agilizar o abastecimento.

– O posto conceito agrega segurança, rapidez e qualidade no abastecimento. Para se ter uma ideia, um comboio que antigamente levava uma hora para ser abastecido, hoje a gente abastece em 11 minutos, obtendo uma vazão de 500 litros por minuto em cada abastecimento de um comboio – explica Paulo Pompeo, coordenador de engenharia.

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