O secretário de irrigação do ministério, Miguel Ivan, explica que o objetivo é impulsionar o uso da técnica no país.
– Estamos tratando a irrigação como algo estratégico para o Nordeste, ou seja, sempre com uma perspectiva do desenvolvimento regional e dando estrutura para a produção em áreas que estão sujeitas a intempérie – afirmou.
Segundo ele, o público-alvo do programa são produtores rurais – pessoas físicas ou jurídicas – e suas cooperativas, associações formalmente constituídas e sociedades de propósito específico (SPE). O governo pretende transformar a linha de crédito em motivação à diversificação das atividades, além de incentivar a adoção de práticas sustentáveis no campo e a utilização de tecnologias modernas, que resultarão no incremento da oferta de alimentos e de matérias-primas agroindustriais.
De acordo com o ministério, as operações de investimentos fixos previstas na linha de crédito têm prazo máximo de até 15 anos, sendo quatro anos de carência. Para os investimentos semifixos, o prazo é de até 10 anos, com três anos de carência. Para os projetos público-privados o prazo vai até 20 anos, sendo cinco anos de carência. Os investimentos fixos são as obras de instalação ou ampliação dos empreendimentos. Os semifixos englobam a aquisição de equipamentos.
A taxa de juros é de 4,12% ao ano para operações contratadas até dezembro deste ano e o bônus de adimplência sobre os encargos financeiros de 15%, que serão concedidos desde que a parcela da dívida seja paga até a data do respectivo vencimento.