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Se de um lado o setor comemora a retomada da Câmara Setorial, a criação do Fundo de Desenvolvimento e Inovação da Cadeia Produtiva da Erva-Mate do Estado (FundoMate), a valorização do preço e outras políticas do governo que contribuíram na organização da cadeia, de outro, ainda luta pela desoneração de impostos federais, como PIS e Cofins.
– O produtor se sentiu desestimulado e acabou migrando para outras culturas, como a soja – Valdir Zonin, coordenador técnico da Câmara Setorial da Erva-Mate e secretário-executivo do fundo. Durante os últimos dez anos, o valor da erva mate se manteve defasado, em torno de R$ 3 a R$ 4.
O Fundomate, criado por lei aprovada no final do ano passado, deve contar com receita anual de R$ 3,5 milhões, numa parceria entre indústria e governo. Até o final do ano, serão liberados R$ 500 mil. A estimativa é de que em quatro ou cincos anos se aumente a produção. A erva-mate leva em torno de seis anos para ser produzida de forma viável. Outra meta será avançar na certificação, possuída por somente cinco marcas atualmente.