– Queremos reter 13 milhões de sacas, para que os preços possam ser remuneradores – declarou.
O ministro lembrou que o governo federal nesta safra disponibiliza o montante recorde de R$ 5,8 bilhões para financiar o custeio das lavouras, estocagem, compra de café e capital de giro das indústrias e cooperativas.
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O secretário-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Robério Silva, afirmou em discurso, durante a mesma solenidade, que o cenário atual de preços baixos é preocupante, pois deve levar à instabilidade da produção nos próximos anos. Ele observou que os preços atuais não cobrem os custos de produção e que a situação se agrava nos países onde os produtores enfrentam problemas para controle da ferrugem.
Robério Silva lembrou que o setor conseguiu superar a crise financeira de 2008, mas agora, devido à queda dos preços internacionais, corre o risco de enfrentar uma crise semelhante ao final do século passado. Ele anunciou que a OIC irá criar uma mesa-redonda sobre estatísticas do setor cafeeiro, com a participação dos principais analistas e entidades de pesquisas, a fim de dar maior transparência ao mercado.
– Há divergências quando se coteja as diversas informações de analistas, o que contribui para ampliar distorções no mercado – disse.