Com estrutura prevista para ser instalada no prazo de até 10 anos, o Estado estará com capacidade para escoar mais de 40 milhões de toneladas de grãos (soja e milho), produzidos nos principais mercados brasileiros, superando os dez milhões da atual média nacional.
– O Pará tem um potencial hidroviário e uma localização geográfica impar na logística nacional. Com toda a infraestrutura prevista para ser instalada, o Estado vai sozinho quadriplicar o escoamento de produção da media nacional atual – disse o secretário.
Para isso, estão sendo abertas licitações que atendam às demandas de infraestrutura nas rotas de exportação da região norte, como a ampliação do porto de Itacoatiara, no Estado do Amazonas. No Pará, o projeto contempla a construção do Terminal de Fertilizantes e a ampliação do Porto de Santarém, além da implantação do Terminal Portuário de Outeiro e de outros portos, como o de Vila do Conde, em Barcarena. Será fornecido também, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, recurso para reconstrução e manutenção de rodovias, segundo relatou Carlos Alberto durante a palestra “A política de defesa agropecuária versus a logística brasileira no século XXI”.