Durante três meses, produtores rurais, agricultores familiares e representantes da sociedade civil e poder público participaram de encontros municipais e estaduais em todo o país. Mais de 10 mil propostas foram elaboradas e encaminhadas para a Conferência.
– Foram discutidos os principais temas ligados a agricultura familiar. A questão da ampliação dos mercados institucionais do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), para aquisição de alimentos. Foram debatidas também propostas para fixar a juventude no campo, com escola, Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) campo, pensando na qualificação profissional – disse o agricultor, José Antonio de Savidra.
– Foram divididos em 25 temas que serão discutidos em 12 comissões temáticas. Daí sairá as 100 propostas que serão a base para o plano nacional que ser feito em dezembro – destaca o coordenador geral da conferencia, Roberto Nascimento.
Para o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, o debate é fundamental para a elaboração de políticas públicas para o setor.
– Nós tivemos avanços importantes. Mas o objetivo dessa conferência é discutirmos o próximo período de 10 anos. Além de debater as políticas públicas necessárias para o desenvolvimento do Brasil rural, para que a gente tenha desenvolvimento econômico e social no campo, para que as pessoas possam se fixar com dignidade no meio rural – salienta.
– É muito importante ampliar a produção e a produtividade dos assentamentos. Para isso, é necessário aplicar um conjunto de políticas públicas que tem que ser aperfeiçoado, a conferência traz essas contribuições – destaca o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Guedes de Guedes.