Herszkowicz observou que muitas indústrias não conseguiram renegociar o repasse do custo com a matéria-prima, principalmente no período entre 2010 e 2011, quando os preços do café alcançaram níveis historicamente altos.
– Com a queda do preço do café nos últimos dois anos, as indústrias estão podendo apenas se reequilibrar, mantendo-se dentro do negócio – disse.
Apesar da melhora na situação financeira das indústrias, o executivo considerou que a queda dos preços do café também pode trazer consequência negativa. Uma delas é a guerra de preços, por pressão do varejo.
– Hoje já é possível observar promoções pontuais, cujos preços podem estar abaixo do custo – comentou.
A Abic estima que o consumo de café no Brasil deve crescer entre 2,5% e 3% este ano, totalizando cerca de 21 milhões de sacas de 60 quilos, nível só inferior ao dos Estados Unidos.