– É preciso conseguir um rápido e consistente conhecimento desde os calendários de cultivos até a introdução de práticas sustentáveis e material genético, baseado na biotecnologia. Esta é uma das principais ações para garantir produtividade e volume de oferta adequado, em quantidade e sanidade, compatível com as demandas da população mundial – destacou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade.
O ministro ressaltou ainda o desenvolvimento de pesquisas no país pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sobre os impactos das mudanças climáticas na pecuária e na produção de grãos, além de lembrar as medidas viáveis para contornar esses efeitos, como a alteração da data de semeadura, variação das espécies das sementes e uso de técnicas de irrigação e de sombreamento.
– O Brasil também avança na adoção de novas práticas agrícolas promissoras. Por exemplo, a conversão de pastagens degradadas ou de baixo rendimento em sistemas integrados com lavouras e florestas, gerando efeito positivo no convívio com temperaturas mais elevadas – explicou, citando o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) como uma das principais iniciativas de fomento em forma de crédito às práticas sustentáveis no campo.
Andrade aproveitou a oportunidade para convidar as autoridades presentes para a próxima Conferência do Brics, que será em 2014, no Brasil.
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