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– O agricultor se preparou, se antecipou Algumas regiões foram privilegiadas também por uma questão climática, com precipitações menores. Podemos dizer que a fronteira oeste está com mais de 90% de área plantada – diz o técnico do Irga, Rui Raganin.
No município de Nova Santa Rita, região metropolitana de Porto Alegre, o produtor Silvio Lopes, já plantou 50% dos 80 hectares que possui. A expectativa do produtor é colher 7,500 quilos por hectare, a mesma média alcançada no ano passado.
– Estou muito otimista, o setor conseguiu abrir novos mercados para África, e acredito que não deva baixar muito o preço na safra. Será possível trabalhar com preço próximo ao que está hoje – salienta o produtor.
De acordo com o agrônomo responsável pela propriedade, Sergio Borba, nesta safra os produtores estão apostando em variedades novas que prometem aumentar a produtividade nas lavouras do Estado.
– Os arrozeiros já vinham plantando mais no sistema pré-germinado, mas deixa mais atoleiro. Tem essas variedades novas, tem híbrido, para diminuir os desgastes de maquinário. A produtividade dessas variedades no seco é semelhante ou maior do que o germinado – destaca Borba.
Na região, o plantio não foi antecipado por causa das chuvas, que caíram nos últimos dois meses. Apesar disso, como destaca o agrônomo, não chegaram a trazer prejuízos.
– Nós tivemos problemas com a enchente nos meses de setembro e outubro. Isso acabou atrasando o plantio, mas está dentro da média – diz o agrônomo.
Segundo o Irga, os preços devem regular entre R$ 31 e R$ 34 a saca de cinquenta quilos. Os valores podem variar conforme a região onde o grão é produzido.
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