O produtor rural Francisco Dors olha a lavoura e lembra do passado quando chegou em Campos de Júlio. A família veio do Paraná, e com o tempo passou a cultivar soja em 10 mil hectares. Hoje, ele administra a própria fazenda. São 2.450 hectares, com clima favorável e terra produtiva. O problema é a época da seca, que começa em maio e vai até outubro.
Os motores retiram a água do rio, e por canos subterrâneos a conduzem por quilômetros até um açude artificial. Dali sairá a água para os quatro pivôs responsáveis pela irrigação. O investimento foi de R$ 4,6 milhões. Só a rede elétrica custou quase um milhão. Mas vai valer a pena, e as possibilidade serão muitas já a partir da próxima safra.
Dors ainda está se familiarizando com o sistema. Em casos assim, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural não só orienta agricultores como ele, mas presta toda assistência técnica que os produtores possam precisar.