Veja os benefícios da inseminação artificial com sêmen sexado

Reportagem do Programa Via Láctea mostra os procedimentos corretos que garantem melhoramento genético e eficácia no metódoO uso de sêmen sexado na inseminação artificial aumentou muito nos últimos anos. A técnica direciona o nascimento do bezerro ideal para cada tipo de rebanho e tem elevada margem de acerto. O programa Via Láctea, exibido na última sexta, dia 29, no Canal Rural, explora o procedimento, mostrando o manejo correto para a atividade e a utilização de outras tecnologias, como a sincronização de cio, a transferência de embrião e a fertilização in vitro.

O médico veterinário Renato Souza Rodrigues explica que o processo inicia de forma tradicional, mas com cuidados extras. Cada raça bovina tem uma necessidade de conforto, seja quanto à sombra ou à temperatura do ambiente. Segundo ele, o estresse e a alteração de hormônios, devido ao convívio com outros machos, têm alto impacto na qualidade do sêmen. O especialista recomenda, por exemplo, direcionar raças europeias para locais mais frescos e separar animais mais agitados e brabos do restante.

– O método de coleta realizado hoje nas centrais não causa nenhum tipo de estresse. Ele permite a coleta de sêmen ocorra dentro de padrões mundiais, com excelente fertilidade. Isso tem um impacto muito grande para o produtor a nível de campo – ele tem um sêmen garantido, que gera fertilidade e que reflete em prenhez. O pacote de genética é superior, no qual as filhas saem melhores do que as mães – destaca o veterinário Fernando Vilella.

Depois de coletado da forma indicada pelos especialistas, o material passa pela primeira triagem, onde é verificada a qualidade do sêmen. Se estiver nos padrões exigidos, o sêmen é resfriado por até quatro horas e diluído, para seguir à etapa do congelamento. O sêmen sexado passa por uma máquina que identifica os espermatozoides que vão gerar machos ou fêmeas e, a partir disso, eles são separados, em um processo que garante 90% de acerto.

– Nas propriedades, hoje, temos em torno de cinco machos para cinco fêmeas. Imagine para a pecuária leiteira, se o criador conseguir ter nove fêmeas para um macho, quanto isso traz de benefícios, de lucratividade dentro da atividade? – questiona Vilella.

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